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Qual a importância de uma brigada de incêndio nas empresas?
Qualquer empresa que possui 20 funcionários, ou mais, precisa ter uma brigada de incêndio — uma organização interna, composta pelos próprios colaboradores e que é treinada para agir em situações de princípio de incêndio.
A ideia é que essa equipe esteja apta a combater as chamas e a organizar a saída segura de todas as pessoas do ambiente em perigo, além de ter condições para proceder diante de outras eventualidades que envolvam a segurança do local de trabalho.
Contudo, mais do que cumprir com suas obrigações legais, é preciso que a empresa compreenda a importância de todas essas exigências.
Brigada de Incêndio
De caráter obrigatório por parte das empresas — privadas ou públicas — que têm funcionários regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as Normas Regulamentadoras (NR) são um conjunto de requisitos e procedimentos voltados à segurança e medicina do trabalho. E é a Norma Regulamentadora nº 23, conhecida como NR-23, que determina o que é uma brigada de incêndio.
Para isso, devem ser devidamente treinadas e capacitadas para prestar o auxílio necessário aos colegas em casos de emergência, como situações de incêndio.
E esse treinamento é obtido de maneira prática e teórica, por meio de uma formação específica que envolve noções básicas de combate a incêndios, salvamento e primeiros socorros.
Capacitação dos membros da Brigada de Incêndio, através de conceitos e exercícios práticos, para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente, decorrentes da legislação vigente.
Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.
NR 23 – Proteção Contra Incêndios.
NBR 14276 – Programa de Brigada de Incêndio.
NBR 14277 – Instalações e equipamentos para treinamento e combate a incêndios.
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, principalmente a IT 17 – Brigada de Incêndio, versão 2019.
Decreto Estadual nº 63.911/2018, que instituiu as regras e parâmetros para a construção predial, observando-se as normas de segurança contra incêndio.
A brigada de incêndio serve para preservar a vida e os bens de uma instituição. É ela que age diante de situações como as de princípio de incêndio e na prestação de socorro quando ocorrem desmaios ou outras situações que envolvam a necessidade de atendimento em primeiros socorros.
Em casos assim, o brigadista realiza os primeiros procedimentos até que o socorro especializado chegue.
Além disso, seu treinamento técnico permite que ele tenha os recursos necessários para lidar com situações emergenciais, além do controle emocional para agir em situações críticas, em que o fogo pode causar ferimentos graves, danos maiores ao patrimônio da empresa ou até mortes.
As empresas precisam ser vistoriadas pelo Corpo de Bombeiros para obter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que trata das normas técnicas para a prevenção de incêndios por meio de orientações do próprio Corpo de Bombeiros.
Essas normas vigoram em nível estadual, o que significa que cada estado tem o direito de definir suas próprias regras. Inclusive, são essas as normas que são seguidas pelos bombeiros ao fiscalizar as empresas para, assim, autorizar a emissão do AVCB.
Cabe, portanto, ao Corpo de Bombeiros a investigação a respeito de tudo o que envolve o sistema de prevenção e combate aos incêndios. Ao verificar que a situação está compatível com suas exigências, a empresa recebe o documento com uma data de validade, precisando renová-lo a cada fim de ciclo.
Para compor uma equipe de brigada de incêndio, é possível investir em cursos para capacitar, atualizar e certificar profissionais de acordo com a NBR-14276, nas ações de prevenção e de combate a princípios de incêndios.
Os colaboradores precisam realizar exercícios simulados para compreender adequadamente como funciona uma situação de emergência real, tendo as atividades coordenadas por empresa especializada.
De toda forma, para poderem se candidatar à função de brigadista, os candidatos precisam atender aos requisitos mínimos. Via de regra, são eles:
– Ser alfabetizado;
– Ter responsabilidade legal;
– Experiência anterior na função de brigadista;
– Boa forma física e ausência de problemas de saúde;
– Ter bons conhecimentos sobre o ambiente interno da organização;
– Permanência dentro da edificação ao longo de seu turno de trabalho.
Além disso, é dada preferência para profissionais que atuam nas áreas de utilidades, hidráulica, elétrica e manutenção geral.
Com a conclusão do curso, os aprovados recebem o atestado de brigadista de incêndio, que precisa ser regularmente reciclado. E, ao ocorrer a mudança de 50% dos membros, o atestado precisará ser renovado.
Uma equipe de brigadista de incêndio é composta, basicamente, por:
– O chefe;
– Os líderes;
– Os brigadistas;
– O coordenador geral.
Nesse conjunto existe uma hierarquia. Acima dos brigadistas estão o líder, o chefe brigadista e o coordenador geral — funções que podem ser determinadas por meio de um processo de seleção interno entre os brigadistas. E é essa equipe que esquematiza a inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio.
Todos os brigadistas estão capacitados para atuar na prevenção e no combate direto aos incêndios, além de terem condições para prestar os primeiros socorros em casos de emergência, avaliar os riscos e elaborar relatórios.
Além disso, cabem aos brigadistas tarefas como:
– Definir rotas de fuga;
– Agir no abandono de área;
– Prestar os primeiros socorros;
– Identificar situações de perigo;
– Atuar na recepção do Corpo de Bombeiros;
– Atuar no combate ao princípio de incêndio;
– Prestar orientação à população fixa e flutuante;
– Elaborar o relatório das irregularidades encontradas;
– Realizar os exercícios simulados e os procedimentos diante de ações de emergência.
Em resumo, eles podem orientar as pessoas e acionar o corpo de bombeiros sempre que for necessário, bem como desenvolver ações para guardar as vidas das pessoas em risco, sempre de maneira orientada por profissionais.
Agora que você já entendeu melhor a brigada de incêndio, aproveite para tirar suas dúvidas a ACL Soluções Contra Incêndio ajuda sua empresa ou seu condomínio em implantar um Plano de Emergência. Chame-nos!
Plano de Emergência
Para uma empresa que prioriza a segurança de sua equipe de colaboradores, o plano de emergência — também chamado de PDE — é uma ferramenta indispensável.
Ele deve ser elaborado da maneira correta, para garantir que, no momento de seu acionamento, tudo transcorrerá de modo eficiente.
O plano de emergência nada mais é do que uma estratégia elaborada para garantir que será possível evacuar a empresa com segurança, caso ocorra um incidente com maiores proporções.
Ele pode ser o responsável por salvar a equipe em situações de incêndio, além de casos de explosão ou desabamento, por exemplo.
Se você quiser uma definição mais técnica, esta pode ser encontrada na Norma Técnica P4.261 da CETESB, que se refere a “riscos de acidente de origem tecnológica”.
O plano de emergência nada mais é do que uma estratégia elaborada para garantir que será possível evacuar a empresa com segurança, caso ocorra um incidente com maiores proporções.
Ele pode ser o responsável por salvar a equipe em situações de incêndio, além de casos de explosão ou desabamento, por exemplo.
Se você quiser uma definição mais técnica, esta pode ser encontrada na Norma Técnica P4.261 da CETESB, que se refere a “riscos de acidente de origem tecnológica”.
A elaboração do plano de emergência demanda um investimento considerável por parte da empresa — tanto de tempo quanto de dinheiro. Porém, os benefícios desta ferramenta ultrapassam muito seu custo, tornando a relação vantajosa.
Durante um incidente, é natural que os colaboradores entrem em um estado de pânico. Porém, embora natural, isso pode prejudicar ainda mais a segurança dos envolvidos.
É devido a decisões tomadas no momento de pânico que os indivíduos ficam presos nos elevadores ou interditam as escadas, o que acaba impedindo uma evacuação segura.
Além disso, também podem ocorrer quedas e pisoteamentos em meio à correria, ocasionando mais acidentes.
No entanto, quando a empresa tem um PDE, os colaboradores já sabem como devem proceder diante de um incidente. Alguns deles são treinados para colaborar na organização do fluxo de atividades. Isso elimina os transtornos comuns em situações de emergência.
Além da questão humana, que é a principal, o plano de emergência também pode levar em consideração questões materiais.
Em outras palavras, ele pode prever medidas para proteger, pelo menos, os principais equipamentos e maquinários da empresa.
Um ponto interessante é que são os Bombeiros que determinam se a empresa precisa ou não de um plano de emergência. Portanto, o PDE é necessário para manter a empresa dentro da legalidade, atendendo às Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros.
Eles coletam informações durante a visita para o Auto de Vistoria (AVCB) e, conforme as características observadas, incluem a criação do PDE no relatório de inspeção.
Mas é claro que, mesmo que essa exigência não seja feita pelos Bombeiros, a criação do PDE é sempre uma garantia de segurança para a empresa e seus colaboradores.
A criação do plano de emergência entra, principalmente, nas atribuições do responsável por Saúde, Segurança e Meio Ambiente — SSMA. Conforme a estrutura organizacional da empresa, esse profissional pode fazer parte da equipe de RH da empresa, pode estar inserido na área operacional ou, até mesmo, constituir um setor à parte.
Porém, como o plano de emergência é vital para todos os colaboradores, o gestor de SST não precisa atuar sozinho na sua elaboração.
Ele pode contar com o auxílio dos gestores de todas as demais áreas, que trarão informações importantes para o planejamento da estratégia de evacuação.
Além dos próprios funcionários, também é possível contar com o apoio de uma consultoria especializada para elaborar o PDE. Dessa maneira, você terá a certeza da qualidade e eficiência do plano desenvolvido para a empresa.
Vale a pena começar explicando que o plano de emergência de uma empresa não será igual ao plano de outra. Embora existam modelos que podem ser utilizados como base, cada empresa terá que adaptar sua estratégia à própria realidade, baseado em uma análise de riscos.
Algumas empresas podem precisar de um plano que inclua procedimentos para lidar com a possibilidade de vazamentos químicos, por exemplo, enquanto outras não terão esse risco no seu PDE. Essas variações estão relacionadas a fatores que incluem desde o segmento de atuação da indústria até a localização física da empresa.
Depois de identificar os riscos, é preciso determinar a probabilidade de que eles se concretizem e a extensão potencial dos danos causados.
Essas informações poderão, inclusive, ser usadas para ajudar na priorização das atividades de SSMA. Considerando uma possível limitação de recursos da empresa, deverá ser priorizada a ação voltada aos riscos com maior probabilidade e maior potencial de danos.
É importante destacar que o plano de emergência, embora tenha principalmente um foco em como lidar com os riscos depois que eles efetivamente acontecem, também pode abarcar propostas para eliminar ou reduzir os riscos. Assim, ele inclui medidas preventivas.
Para completar, é importante que a elaboração do plano esteja atenta a eventuais Normas Reguladoras, exigências legais e às boas práticas industriais.
No momento de implementar o plano de emergência, a colaboração dos gestores de cada equipe será decisiva. Isso porque a implementação envolve preparar os colaboradores para agir da maneira correta durante um incidente.
É claro que nem sempre é possível fazer essa preparação com todos os colaboradores. Por isso, os gestores poderão ajudar indicando pessoas-chave nesse processo. Aqueles escolhidos para passar por treinamento terão a responsabilidade de organizar o demais, em caso de emergência.
Na preparação, dois elementos são de alta importância: comunicação transparente sobre os riscos dentro da empresa e realização de simulações e exercícios práticos. Nunca é demais ressaltar, também, que esses treinamentos precisam ser periódicos.
Para completar, a equipe de colaboradores selecionados precisa ser atualizada conforme mudanças circunstanciais. Por exemplo, se um dos colaboradores preparados para executar o PDE for desligado da empresa, é necessário escolher um novo indivíduo para assumir essa tarefa.
Como a sua empresa se posiciona diante da criação de um plano de emergência? Existe uma preocupação com essa ferramenta de segurança?
Aproveite para tirar suas dúvidas com a equipe da ACL Soluções Contra Incêndio!
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GUIA PARA MONTAR UM PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO
P.A.E
Empresas do segmento industrial têm uma série de regras que precisam cumprir. Uma delas é ter um plano de emergência contra incêndio, documento que evita transtornos maiores e garante a proteção dos colaboradores. A finalidade do plano de emergência é resguardar a vida, o patrimônio e o meio ambiente, além de assegurar a continuidade de funcionamento do negócio. No entanto, existem leis que regulamentam essa questão.
Em março de 2017, inclusive, foi promulgada a Lei 13.425, que prevê medidas de prevenção e combate a incêndio em estabelecimentos. A questão é: o que deve ser feito para elaborar esse plano de emergência?
Com certeza, você já ouviu notícias sobre desastres em indústrias. Dependendo do segmento de atuação, o fogo se alastra rapidamente e causa grandes prejuízos financeiros — muitas vezes, até humanos.
Essa situação negativa ainda gera outros problemas. O desespero toma conta das pessoas, que saem correndo. O resultado é pisoteamentos, quedas, inalação de fumaça e, é claro, pânico.
É aí que entra a necessidade do plano de emergência. Com esse documento, fica muito mais fácil controlar os incêndios e indicar o que os colaboradores devem fazer para evitar imprevistos.
Assim, o intuito maior é elaborar e organizar os procedimentos para situações emergenciais. A consequência é a redução ou a minimização das perdas em casos de anormalidade.
Essa questão é ainda mais relevante no Brasil, país que possui um grande número de empreendedores preocupados com a possibilidade de sinistros.
O incêndio também é o sinistro que mais preocupa as empresas brasileiras, o que demonstra a necessidade de ir além dos requisitos mínimos de segurança. Afinal de contas, eles servem muito mais para a proteção física das pessoas que para a preservação do patrimônio.
No caso empresarial, ainda é preciso considerar outro agravante: o prejuízo com o período de interrupção dos trabalhos. O seguro pode até cobrir os danos materiais, mas não as perdas de oportunidades de negócios e de reputação.
O intuito é indicar o que os colaboradores devem fazer em caso de incêndio. Assim, garante-se uma saída rápida e eficiente para que todos estejam em segurança.
O plano de emergência também define o atendimento que será feito aos colaboradores e quais são as considerações principais do departamento de segurança da empresa. Outros objetivos atingidos pelo PAE são:
– Fornecer um nível de segurança eficiente e eficaz para a empresa;
– Limitar os efeitos negativos de um sinistro por meio das barreiras de contenção criadas;
– Conscientizar as pessoas sobre a necessidade de adotar os procedimentos de autoproteção;
– Preparar os meios humanos, materiais e organizacionais para proteger as pessoas e o patrimônio;
– Corresponsabilizar todas as pessoas para que elas cumpram os requisitos de segurança e compreendam sua importância.
Pode haver variações nas diretrizes indicadas pela legislação estadual. Porém, de modo geral, o PAE especifica que os procedimentos básicos de segurança são:
– Apoio externo ao acionar o Corpo de Bombeiros;
– Alerta assim que for identificada qualquer situação de emergência;
– Análise da situação de alerta, executando os procedimentos necessários;
– Atendimento de primeiros socorros às vítimas para estabilizar as funções vitais;
– Eliminação de riscos, como o corte de energia elétrica e fechamento de válvulas da tabulação;
– Confinamento e combate ao incêndio ainda em seu início para aguardar a chegada dos bombeiros;
– Abandono de área parcial ou total, se necessário e de acordo com as regras do plano de emergência;
– Isolamento da área para os serviços de emergência e evitar que pessoas não autorizadas acessem o local.
A principal justificativa para a elaboração do PAE é o reforço à prevenção e ao controle, com o objetivo de evitar a ocorrência de sinistros nas empresas. Esse documento define quais emergências podem acontecer dentro e fora dos empreendimentos e os procedimentos organizacionais e técnicos que devem ser adotados para diminuir os impactos ambientais, à propriedade e às pessoas.
Por isso, ele faz parte do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), a fim de que as tipologias acidentais, ações e recursos necessários ajudem a minimizar os impactos negativos e dimensioná-los.
Várias razões justificam a elaboração do plano de emergência. As principais são:
– Antecipa os procedimentos a serem adotados para evacuação do ambiente;
– Regulamenta as ações que têm por objetivo reduzir os impactos negativos do incêndio;
– Evita falhas, erros, atuações duplicadas e atropelos, que podem ser fatais em caso de emergência;
– Determina a possibilidade de os acidentes acontecerem de acordo com o ambiente e os riscos encontrados;
– Delimita os princípios, diretrizes e regras de atuação, considerando os cenários possíveis para a ocorrência de um acidente;
– Permite testar os procedimentos e a rotina por meio de exercícios de simulação. Assim, todos estão preparados em caso de emergência;
– Organiza o socorro e as formas pelas quais ele pode acontecer, além de determinar as atribuições de cada integrante da equipe de ação do PAE.
É importante evidenciar que o Corpo de Bombeiros é que determina a necessidade de existência do PAE. A corporação leva em conta:
– O tamanho da edificação;
– Os riscos gerados no processo;
– Os produtos fabricados pela empresa;
– Os riscos em situações de incêndio e mais.
O PAE, quando bem elaborado, proporciona diversos benefícios. Entre eles, estão:
– Preservação das vidas humanas.
– Minimização dos danos causados e de sua extensão, o que impede que outros locais sejam afetados;
– Rápida intervenção pelo gestor que administra a área para executar a contenção da emergência;
– Concentração e racionalização dos esforços para os setores mais relevantes, evitando que a empresa fique totalmente parada.
As legislações existentes podem ajudar a elaborar o PAE e determinar seus responsáveis, entre elas, a Comissão Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho (CIPA) e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).
Dependendo do tamanho da empresa, ela pode não precisar de todos os aspectos. Mesmo assim, é recomendado criar o plano de emergência e contar com pessoas capacitadas a colocá-lo em prática.
A responsabilidade do PAE é, a princípio, do preposto e do profissional que elaborou o documento, que deve ser capacitado e ter formação ou curso técnico na área. No entanto, todos os colaboradores devem ser corresponsáveis e ajuda na adoção das diretrizes durante o trabalho rotineiro.
A elaboração do PAE também exige um componente humano: o centro de coordenação de emergência. As funções dessa equipe são:
– Colocar sinalizações;
– Detectar e analisar perigos;
– Fazer a coordenação de apoio exterior;
– Planejar e coordenar as atividades de combate, evacuação, alarme, alerta e manutenção de equipamentos.
É importante mencionar ainda os recursos e meios de emergência, que são:
Equipes de primeira intervenção
Esses responsáveis fazem o começo do ataque ao sinistro utilizando os meios mais adequados que possuem. Eles seguem as instruções do responsável pela intervenção.
Equipes de apoio técnico
A ideia, aqui, é receber os pedidos de reparação e de meios materiais que são necessários durante a emergência e depois dela. Também organizam a entrega dos materiais e a execução dos pedidos.
Chefe de evacuação
Esse profissional sabe o nível de gravidade do incêndio. Classifica os feridos conforme sua situação, ajuda os processos de primeiros socorros e verifica a necessidade de remover pessoas para centros hospitalares.
Equipe de evacuação
O ideal é contar com, pelo menos, 4 profissionais. Eles atuam desde o sinal de alarme, analisando a emergência e precavendo-se contra ela. Determinam a evacuação dos setores e encaminham as pessoas para o local em que devem ir. Cuidam da organização, o que exige calma e paciência.
Quais são as características do plano de emergência?
Esse documento deve cumprir 5 requisitos, que fazem com que sua compreensão seja mais simples. Essas peculiaridades são:
Simplicidade
O documento deve ser escrito de forma fácil, para ser bem entendido. Isso evita confusões e erros.
Flexibilidade
O PAE deve ser flexível o suficiente para se adaptar a situações imprevistas, ou seja, que não condizem com o que foi estipulado inicialmente.
Dinamismo
O plano de emergência precisa ser constantemente revisado e atualizado conforme o aprofundamento da análise dos riscos e a evolução qualitativa e quantitativa dos meios disponíveis para o combate a sinistros.
Adequação
O plano de emergência deve ser adequado à realidade da empresa e aos meios que ela tem disponíveis.
Precisão
A determinação de responsabilidades deve ser bastante evidente no PAE.
Elaborar esse documento deve considerar as características de cada empresa e do contexto em que ela está inserida. No entanto, existem 4 elementos que devem estar sempre presentes, porque ajudam a criar um plano de emergência mais eficiente.
Componente técnico
É composto por sinalização de informação, proibição, obrigação, emergência sonora e de incêndio, além de bocas de incêndio, extintores, detectores de incêndio, carretéis, mapas, plantas, equipamentos de combate a incêndio e pictogramas.
Componente humano
É o centro de coordenação de emergência, que identifica os riscos, implanta a sinalização, coordena equipes etc.
Componente formação
É o processo de simulação e treinos, além de formação regular e informação prévia. Também compreende o repasse de conhecimento sobre o assunto aos novos contratados.
Componente médico e primeiros socorros
São os meios para prestar os primeiros atendimentos. Consideram o total de acidentados e a gravidade das lesões. Também abrange a ligação para hospitais e serviços de saúde, bem como a formação de socorristas internos.
Como elaborar um plano eficiente?
Um plano de emergência bem executado alcança a redução dos impactos negativos e permite que a empresa sofra os menores danos possíveis. Para isso, o primeiro passo é verificar todas as fontes de risco existentes na empresa e quais emergências elas podem ocasionar. Essa é a chamada Análise Preliminar de Risco.
Os riscos podem ser classificados em internos e externos, além das vulnerabilidades.
Riscos internos
Essas ameaças estão associadas ao próprio ambiente e aos equipamentos. É o caso, por exemplo, de empresas que contam com refeitório, equipamentos elétricos e eletrônicos, fontes de energia, entre outros itens que podem ocasionar incêndios devido a diferentes situações, como curtos-circuitos.
Riscos externos
Sua origem pode ser tecnológica ou natural. Enquadram-se nessa classificação os terremotos, inundações, instalações perigosas (como depósitos de combustíveis) e locais com trânsito intenso de automóveis.
Vulnerabilidades
Nesse caso, há uma relação direta com a frequência com a qual uma situação pode ocorrer e com os meios disponíveis para evitar que isso aconteça. Também é o caso de edifício antigos e que foram adaptados, porque há menos mobilidade nesse caso e pode haver outros problemas, como instalações elétricas deficitárias.
Fica evidente, então, que o plano de emergência deve ser elaborado com base nos resultados obtidos no estudo de análise e avaliação e também precisa estar de acordo com a legislação. Outros aspectos que devem ser contemplados são: