Iluminação de emergência deve atender à NBR 10.898

O sistema de iluminação de emergência deve clarear os ambientes de passagem horizontal e vertical com iluminação suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das áreas de risco, cumprindo o objetivo de proteger a vida das pessoas e facilitar a ação dos bombeiros.

Outra função desse sistema é permitir o controle visual das áreas abandonadas para localização e remoção de feridos; iluminar o ambiente visando a segurança patrimonial; e sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga utilizáveis para abandono do local.

A iluminação de emergência deve ser aprovada pelo Corpo de Bombeiros, após vistoria, e estar presente em toda edificação.

O projeto deve prever dois tipos de iluminação: de aclaramento, que tem a função de distribuir a luminosidade mínima de três lux piso em locais livres de obstáculos, e cinco lux piso em ambientes com obstáculos e escadaria; e a iluminação de balizamento, que deve orientar a rota de fuga.

Um projeto bem-conceituado é o primeiro passo na elaboração do sistema. Os parâmetros necessários para o desenvolvimento do projeto, assim como as diretrizes básicas para instalação dos equipamentos especificados, estão detalhados na norma ABNT NBR 10.898:2013 – Sistema de iluminação de emergência.

No projeto são definidos os pontos onde serão instaladas as luminárias de aclaramento e as de balizamento. Para distribuição dos pontos de balizamento, é preciso observar as mudanças de direção, a distância máxima de 15 metros entre equipamentos, e a altura da instalação. Já os pontos para as fontes luminosas de aclaramento devem estar em ambientes amplos e corredores. Esse cálculo leva em consideração a altura de instalação de um ponto de luz a outro, sendo que a distância máxima deve ser de quatro vezes a altura.

Por exemplo, se um ponto está instalado a três metros de altura, o próximo deverá ser instalado a 12 metros de distância. Em ambientes menores, tais como área de primeiros socorros, CPD, vestiários, entre outros, é necessário pelo menos um ponto de aclaramento.

Outra questão que também deve estar prevista em projeto é a boa qualidade dos equipamentos. O sistema de iluminação de emergência pode ser composto por blocos ou ainda por módulos autônomos, atualmente mais utilizados pela fácil instalação, contendo lâmpadas fluorescentes, dicroicas ou LEDs.

Há também as centrais de iluminação de emergência e luminárias compostas pelos mesmos tipos de lâmpadas e com tensão máxima de 30 volts. Nesse caso, existe a necessidade de distribuir os circuitos em eletrodutos galvanizados, independentes daqueles utilizados na iluminação convencional e, também, de compor as luminárias para balizamento e rota de fuga. Lembrando que a variação da intensidade de iluminação deve respeitar as limitações da visão humana, em referência ao tempo de adaptação dos olhos.

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